terça-feira, 6 de setembro de 2011

Lição De Vida e Um Super Incentivo!




Meninas e meninos que acompanham e visitam meu blog. Olha só o que achei em um blog chamado: detudoumpouco. Fiquei de boca aberta e me deu um ânimo para continuar.




Ficamos desanimadas em eliminar 10, 15, 20, 30, 40, 50...quilos? O que achariam se tivesse que perder 100 quilos? Tudo isso sem cirurgia de redução de estômago, sem remédio, sem nenhuma ajudinha extra fora a tua força de vontade, R.A, A.F e tratamento psicológico. Loucura? Muita coisa? Impossivel?




Pois bem, então digo duas coisas para nós quanto ao impossivel, primeiro, como diz a música: Para quem tem pensamentos fortes o impossivel é só uma questão de opinião. Segundo: O impossivel não existe, as coisas que dizemos que são impossiveis só demora um pouco mais para acontecer. Veja, leiam, reflitam sobre a história que vou postar aqui. E acreditem sim, pessoal, a gente pode tudo que a gente deseja de coração. Beijão!




ELA EMAGRECEU 102 QUILOS SEM REMÉDIOS OU CIRURGIA!




Se você faz parte do grupo de mulheres que vive em guerra contra a balança só para reduzir alguns quilos, já sabe que emagrecer é bem difícil.Agora, imagine perder mais de 100quilos, sem qualquer ajuda de recursos rápidos e tentadores da medicina.Parece uma missão impossivel? Não foi para Silvia Regiani, de Londrina.




Acredite, ela conseguiu a proeza de passar dos 167 quilos para atuais 65 quilos, em quatro anos, basicamente com força de vontade e terapia. Hoje, alias, com a auto estima nas alturas, fez questão de registrar sua luta e sucesso em um livro chamado: Mulhersegura.com - 102 quilos a menos sem redutores de apetite e sem cirurgia. (Artgraf Gráfica e Editora)




Quem acha que a autora recheou as páginas do livro com truques novos de dietas malucas pode se decepcionar. "Algumas pessoas compram o livro achando que vão descobrir receitas para cozinhar e tomam um tapa na cara", alerta Silvia. O objetivo dela foi narrar a difícil relação com a comida desde a infância, seus problemas de saúde, desencadeados pela obesidade e, finalmente, como conseguiu dar a volta por cima.




SUA RELAÇÃO COM A COMIDA:




Aos 27 anos, no auge da sua obesidade, Silvia (com 1,81 cm e 167quilos)recebeu um ultimato do seu médico: ou ela perdia peso ou morreria. O aviso não foi dado simplesmente para assustá-la - e, quem sabe, motivá-la a fechar a boca, mas sim porque ela já sofria com diabetes tipo 2, hipertensãoe hipotireoidismo, desencadeados pelos quilos em excesso, e o seu estado de saúde só poderia piorar.




Por conta dessas doenças, alias, ela também foi obrigada a abrir mão de inibidores de apetitee da redução de estômago. Ou seja, sua única saída foi recorrer a boa e velha recomendação: reeducação alimentar e a prática de exercícios. Antes, porém, de começar a se mexer, Silvia precisou lidar com o peso das suas emoções.




"Foi muito dolorido, eu tinha uma relação emocional muito forte com a comida, e tiraram isso de mim, de uma só vez". Silvia se refere a todas as questões psicologicas que envolve a obesidade (uma doença que está longe de ser um problema físico e estético). Não foi a toa que, durante o processo de emagrecimento, a autora precisou contar com a ajuda de um psiquiatra, além de um endocrinologista e de um médico especilista em tireóide, diabetes e hipertensão.




Segundo Silvia, esta ajuda foi essencial para que ela começasse a se aceitar, a recuperar sua auto-estima e a lutar contra o problema. Foi o psiquiatra que a ajudou a superar a ansiedade e os sintomas da depressão.




Silvia sempre foi aquela criança gordinha que a família tanto gosta. Os familiares adoravam agradar ela com guloseimas e a incentivaram bastante a ter gosto pela comida. As pessoas herdam não somente os genes, mas o ambiente também". "A criança internaliza os costumes de alimentação da família".




O problema é que, na escola, Silvia e tantos outros gordinhos como ela precisam lidar com a discriminação,os apelidos, a humilhação. Esse sentimento de não pertencer ao grupo costuma ser combatido, então, com a comida.




"O ato de comer ativa a area da recompensa e do prazer no cérebro que, quando estimulada, faz você se sentir feliz". É a mesma área estimulada pelas drogas ou quando se está apaixonada. Ela propicia uma sensação de bem estar, felicidade e plenitude.




Comer, portanto, era um vício para Silvia. "Fiquei escrava da comida, as vezes, nem percebia que estava comendo". Silvia ingeria uma média de 4 mil calorias, diariamente, e reduzir isso para 2mil calorias foi um sacrifício. "No começo, eu me declarei morta, porque perdi a unica relação que eu ainda tinha com o mundo, que era com a comida", conta.




PROCESSO LENTO E DIFÍCIL:




No inicio do tratamento, Silvia não consegui caminhar um quarteirão inteiro sem ficar exauta. "Eu não consegui me levantar para tomar banho de tantas dores no estômago e nas pernas. Também sofria de dores de cabeça horrivel, sem contar que me sentia pequena, humilhada, conta.




O esforço demorou a proporcionar resultados - foram quatro anos de luta. Mas valeu a pena. Hoje, Silvia, não consulta mais o psiquiatra. Alias, ela hoje é do tipo de mulher que exala segurança e auto-estima por onde passa. "Eu tenho prazer de dizer que fui obesa, porque, se a obesidade não tivesse entrado na minha vida, eu nunca teria descoberto a Silvia, e eu me orgulho tanto dela, confessa.




Sua rotina, atualmente, é acordar às 5:30 para uma caminhada de 8km e controlar a alimentação, sem grandes sacrifícios: ela garante que come de tudo, menos fritura, porque passa mal.




Também continua no grupo de dança Flamenca que começou a frequentar durante o tratamento. "Vou todos os dias. E só saio de lá quando me arrancarem as pernas, brinca". "A pessoa precisa se adaptar à atividade física que lhe dá prazer. O importante é pensar que o que voc6e vai ganhar é muito melhor e superior que compensa a obrigação e rotina. Quanto ao seu estado de saúde, Silvia diz que só continua tomando remédio para controle de hipotireoídismo, nada mais. "Eu estou curada, e pretendo continuar assim até meus 100anos, brinca ela".




LIÇÕES DE UMA EX OBESA:




Por entender que a luta contra a balança é mesmo bem difícile admitir que muitas vezes pensou em desistir, Silvia dá algumas dicas para quem quer vencer a balança:




-O primeiro passo é assumir o seu peso. Diga: eu tenho 180 quilos, não estou feliz e quero ser melhor;




-Não ter medo de enfrentar o processo com a ajuda de um psiquiatra se for o caso, controlar a ansiedade e depressão são fundamentais;




-Não ter medo de abrir o jogo com amigos e familiares para exigir respeito deles. Não tenha medo de falar o que está pensando, porque você está lutando contra isso;




-Mesmo que erre, mesmo que desista em algum momento, tente recuperar as forças. Levante a cabeça e siga em frente.

Um comentário:

  1. Menina que história heim!!!!!! e que ótimo te ver denovo , senti saudades

    Bjinhussssssss da Lu

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