segunda-feira, 28 de junho de 2010

Que Tipo De Gordinha Você É???

Essa reportagem eu retirei da revista Dieta Já do mês de Maio/2009.
Por achar interessante, resolvi postar, vai ficar extenso, mas acho que vocês vão curtir.
Então, vamos a "via sacra"...hahaha.
Se você está quase entregando os pontos e acha que seu destino é continuar acima do peso, calma!!!!! Faça uma viagem no tempo e tente identificar quais os fatores que contribuiram para o problema... A sua resposta pode ser a chave para ajudá-la a desenhar o melhor trajeto para um emagrecimentos duradouro.

* MAIS DO QUE CURVAS NA ADOLESCÊNCIA:
O nosso padrão alimentar é fixado na adolescência. É nesse período que formamos nosso universo de sabor e paladar. Por isso, é muito importante a participação dos pais na alimentação dos filhos. O contato com alimentos saudáveis nessa fase, sobretudo, é tão importante quanto na infância. Outro fator que preocupa é a compulsão alimentar, que pode ser reforçada pela dúvida típica entre os jovens, angústias e alterações hormonais. As principais vítimas são as do sexo feminino, pois as meninas acabam sendo muito cobradas e apresentam, com isso, conflitos, tanto no aspecto físico quanto emocional. Elas também sofrem com um aumento dos níveis de estrogênio, o que favorece uma instabilidade maior. E como se não bastasse, o estresse provocado por preocupações como escolha de profissão, tensão pré-vestibular entre outros, colaboram para o aumento da ansiedade. Resultado: ela costuma ser freada com o consumo de alimentos, o que pode desencadear a compulsão. A partir de tudo isso, a comida, por vezes, se torna uma moeda de compensação para a insatisfação vivida.
O Que Fazer: Este tipo de pessoa foi magra por muito pouco tempo. E os momentos em que poderia desfrutar de mais liberdade, para viver tudo o que lhe era disponível, foram sufocados pelo peso da obesidade. Neste caso, modificar hábitos aos poucos e sentir as mudanças ajudam a ganhar mais confiança para seguir em frente. Outra sugestão é procurar grupos de apoio para trocar experiências com outras pessoas que passam pela mesma situação. Isso funcionaria como um combustível durante o processo de emagrecimento.
UMA HISTÓRIA REAL
"Antes dos 12 anos tive princípio de raquitismo. O uso de vitaminas janto com os estímulos para comer mais, seguido de uma disfunção da tireóide resultaram na obesidade. Apesar da dificuldade para emagrecer, hoje me preocupo mais com os problemas que o excesso de peso pode causar à minha saúde"( Alessandra Coelho, 28 anos)

* Aquela Que Comeu Por Dois Durante E Depois Da Gravidez
Um dos fatores que costumam elevar o peso das gestantes é a ociosidade. Quando a pessoa não tem uma rotina ativa de trabalho, tende a se movimentar menos e a comer mais. A ansiedade pela chegada do bebê também pode resultar na compensação pela comida. "Como esse é um momento de incertezas e expectativas, a pessoa fica mais vulnerável a compulsões alimentares". Depois dos nove meses, a situação muda, mas os riscos de aumentar a silhueta continuam. Se houver um ganho muito grande de peso durante a gravidez, além da nova rotina com o filho, é preciso arrumar um tempinho para caprichar nos cuidados com o corpo. Caso contrário, se esse excesso permanecer por muito tempo, ficará cada vez mais difícil eliminá-lo. Vale lembrar que, depois dos 30 anos, o metabolismo começa a sofrer uma queda, o que reduz a velocidade do emagrecimento. Com o acúmulo de atividades e preocupações, muito comuns com o nascimento de um filho, pode ainda haver aumento de estresse e ansiedade, grandes vilões da boa forma.
O QUE FAZER: mesmo que seja difícil conciliar a atividade física com a vida cheia de tarefas, tem que malhar! Atividades relaxantes como ioga e dança também oferecem bons resultados. E adotar uma alimentação saudável vai ser bom tanto para a mãe quanto para o filho. O primeiro passo é fazer uma faxina na despensa, reduzindo o número de biscoitos recheados, balas, chocolates etc. Esses alimentos também não podem ficar guardados em prateleiras muito acessíveis. O ideal é que fiquem bem escondidinhos, assim não são consumidos com tanta frequência. Pedir ajuda também é uma atitude válida. Contar com o apoio da família, para não sobrecarregar, pode facilitar o dia-a-dia, sem que mãe e filho percam em qualidade de vida, principalmente em períodos de maior acúmulo de tarefas. "A sensação de exautão pode dificultar o processo de emagrecimento e de se alimentar em horários adequados". Mais do que nunca, é preciso disciplina.
UMA HISTÓRIA REAL:
"Até hoje sinto os efeitos da gravidez. Cheguei aos 94kg, perdi 14kg logo após o parto, mas os recuperei novamente, sobretudo depois que tomei injeção anticoncepcional. Hoje com 92kg, montei uma verdadeira operação para recuperar a antiga forma (1,74m e 66kg) - malhação na academia e cardápio elaborado por uma nutricionista.

* Cheinha Desde A Infância
Das irresistíveis dobrinhas que encantavam a todos à obesidade, este tipo de gordinha enfrentou um longo caminho que, provavelmente, teve algumas tentativas frustradas de emagrecimento. Aqui, vale lembrar a influência genética: se um dos pais é obeso, a crinaça tem 40% de chances de se tornar um deles. E se pai e mãe estão acima do peso, o risco aumenta para 80%. Por isso, quem se encaixa em um desses dois casos nunca pode se descuidar. Além disso, há os fatores externos que interferem nos hábitos alimentares cada vez mais cedo. O baixo consumo de alimentos nutritivos e o aumento da ingestão de produtos industrializados e cheios de calorias, aliados ao sedentarismo, são os maiores vilões. Os prejuizos desse tipo de comportamento são consequências naturais. Depressão, ansiedade, transtorno bipolar e de compulsão alimentar periódica são alguns deles. E aí tem-se uma bola de neve. Há uma procura grande por alimentos ricos em carboidratos, que, por aumentar os níveis de seretonina, provocam um alívio temporário da sensação de mal-estar". Os pais devem ficar atentos a comportamentos anti-sociais, distúrbios do sono, falta ou excesso de apetite. Junto com o excesso de peso, eles podem significar que algo está errado.
O QUE FAZER: é claro que seguir um cardápio equilibrado e que respeite o dia-a-dia e as preferências da pessoa, além da prática regular de atividade física, é muito importante. Mas, para quem nunca se viu magro e sempre conviveu com hábitos e pensamentos engordativos, é preciso ter consciência que precisa mudar sua relação com a comida. Caso contrário, viverá um eterno efeito sanfona. Terapia pode funcionar como grande aliada. O suporte psicológico vai atenuar na redução da depressão, controle da ansiedade e, principalmente, no aumento da auto-estima.
UMA HISTÓRIA REAL
"Comecei a engordar aos 5 anos depois de uma hepatite e de abusar de alimentos gordos como o leite integral. Apesar de muitas tentativas para emagrecer, cheguei aos 133kg em 2004. Depois que descobri a reeducação alimentar, eliminei 50kg. Mas a luta é permanente. (Ariane Fernandes, 23 anos)

Quem Engordou Depois Do "Sim"
Para muitos, casar significa estar livre de regras da casa dos pais, podendo fazer o que bem entender e na hora que quiser, até mesmo as refeições. Comilança? Ela se transforma em programa típico do casal. Chamar a turma para conhecer a casa e comer uma pizza ou pedir comida pronta, dia sim dia não, são apenas alguns exemplos. Sem falar que, para ficarem mais juntinhos, os pombinhos acabam abrindo mão da ginástica e dos passeios com os amigos. O sofá, a televisão e qualquer tipo de guloseima formam um trio imbativel e irresistível para o casal. Com isso, não precisa de muito tempo para que todo o sacrifício que geralmente ELA fez para entrar no vestido de noiva vá por água abaixo. E tem mais: "normalmente, quando a pessoa casa ela está no auge da sua vida profissional e produtiva, o que costuma resultar em falta de tempo para fazer pequenas refeições ao longo do dia. O excesso de trabalho, muitas vezes, leva as pessoas a ficarem exautas e a criarem recompensas com as guloseimas. Sem falar que o consumo de açucar também dá uma desacelerada no estresse".
O QUE FAZER: na maioria dos casos a volta ao antigo padrão alimentar e à ginástica já é o suficiente para retornar ao peso ideal. Outra atitude importante é organizar a vida, ou seja, manter tudo em ordem para não se perder. Ter horários, dormir bem e não faltar à ginástica são fundamentais durante o processo. Manter um clima harmonioso na casa também facilita as coisas, criando um ambiente de paz, tranquilidade e bem-estar. E se for impossivel ficar longe do seu amor, que tal convidá-lo para um novo estilo de vida??? Juntos, garantirão mais energia para conquistar saúde e um corpo em forma. Além disso, os resultados podem ajudar a tornar a relação mais estimulante e o casal estará pronto para formar uma família com uma ótima qualidade de vida
UMA HISTÓRIA REAL
"Descobri as maravilhas gastronômicas da capital de São Paulo, depois que sai da minha cidade natal. A lua de mel foi o ápice da gula. Remédios e dietas para voltar ao peso anterior foram em vão. Vou retomar a acupuntura, alimentação saudável e exercícios. E apostar, ainda, em uma psicóloga". (Sílvia Torreglossa, 34 anos)

* A Magra Que De Repente Engordou.
Essa, segundo os estudos feitos, é a que volta ao antigo corpo mais fácil. Basta avaliar o que mudou no seu dia-a-dia e na dieta, além das atividades físicas. Os quilos a mais podem surgir por diversas razões, que levam a pessoa a alterar seus hábitos. Entre elas estão: período de férias e situações de perda (luto, separação, desemprego, etc.). O ganho de peso pode ainda ter relação com variações hormonais como: excesso de insulina, deficiência do hormônio de crescimento, aumento de hidrocortizona etc.. A depressão também pode ter sua parcela de culpa. Mulheres com problemas sofrem alterações no apetite. Algumas pesquisas comprovam que a deprimida, geralmente, não pratica atividade física e come mais doces, principalmente o chocolate, na tentativa de afogar suas mágoas. Também não adianta achar que, só porque a obesidade nunca foi um problema, a pessoa está imune. O organismo está em constantes mudanças e um dia ele pode surpreender com uma reviravolta. Por isso, é preciso ficar sempre atenta e nunca descuidar da dieta e dos exercícios.
O QUE FAZER: identificar o que saiu da linha e corrigir é a atitude mais correta, mesmo que isso não resulte num emagrecimento tão rápido quanto o de uma dieta mais radical. Porém, é uma maneira mais eficiente, pois não desestabiliza o organismo. Se ainda assim houver dificuldade em não usar comida como compensação ou um calmante, vale considerar a idéia de uma terapia, principalmente se a depressão for um dos elementos do apetite e da falta de ânimo para se exercitar. Manter a vida social ativa também é importante para não dar espaço ao baixo-astral. Procure não se isolar, principalmente na frente da TV e com uma caixa de bombons nas mãos. Uma boa sugestão para esse momento, em que tudo o que mais se quer é ficar sozinha, é se dedicar a alguma atividade manual. Além de distrair, a sensação de produzir algo bonito e interessante e concluir um trabalho é renovadora.
UMA HISTÓRIA REAL
"Até os meus 45 anos, oscilava entre 50 e 52 quilos. Quando parei de fumar, compensei a falta na comida, o que resultou num aumento de quase 15quilos. No começo do ano decidi investir no programa Vigilantes do Peso, pois sei que só com disciplina e mudanças de hábitos vou emagrecer". (Leila Victor, 53 anos)

4 comentários:

  1. Oi linda!! Bacana a reportagem!! Acho que me encaixo no primeiro caso, pois comecei a engordar na adolescência, e também foi nessa época que começou a compulsão, muito biscoito, refrigerante... ai ai... mas isso ficou no passado!!! Bjs e ótima semana!

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  2. eu sou gordinha desde a infancia... minha vó dizia que criança magra era criança doente então pensa como eu comia kkk... e sinceramente sofro dessa doença até hj pq não consigo ver aquelas comidas mais caipiras que saio da linha, até resito ao doce, refrigerante, massas mas bolo de aniversario, um frango caipira cozido, um pirão de caldo de galinha afff é pra me tirar do sério isso me arruina tudo e mais um pouco... bjusss

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  3. Eu também engordei e reforcei a compulsão na adolescência... A confusão mental da época encontrou eco na compulsão e me joguei na comida pra me sentir bem.. Deu no que deu. Adorei a postagem, é sempre importante refletir sobre como tudo começou, precisamos mexer nas causas.. bj

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  4. Sou a "cheinha desde a infância". Foda.
    Atualemnte acho que a terapia é o caminho para emagrecer e manter-se magro no meu caso.
    Já fiz muias dietas, com sucesso, já pesei 57kg e fui modelo e hoje estou com 104. Pq?
    Enfim, só na terapia mesmo para mudar o padrão de comportamento auto-sabotador.
    Bjs

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